PORTUGUESE VERSION Quando o presidente Robert Mugabe, abriu oficialmente a Quinta Sessão da sétima legislatura do Zimbábue em Novembro de 2012, havia altas expectativas que ele delinearia uma agenda legislativa que iria abordar as reformas mediáticas, eleitorais e de segurança que são necessárias para a realização de eleições cujos resultados seriam universalmente aceites. Essas expectativas foram justificadas no contexto da insistência da equipa de mediação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), liderada pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que estas reformas sejam iniciadas antes das eleições de 2013, conforme acordado nos termos do Acordo Político Global (GPA) que foi assinado quatro anos antes. Importa tomar nota disto, dada a insistência da SADC em reformas-chave e que esta seria a última sessão do Parlamento antes das tão esperadas eleições de 2013 e quanto mais quando se trata das reformas mediáticas previstas. No entanto, isto não aconteceria, não obstante o facto de que aos 13 de julho de 2010, o presidente Mugabe anunciou durante a abertura da 3 ª Sessão da 7ª Legislatura do Zimbábue que o Ante-Projecto de Lei dos Profissionais da Comunicação Social “, que ficou mais de um ano sem ser discutido após as recomendações da Conferência de todas as Partes Intervenientes dos órgãos de comunicação realizada em Kariba (norte do Zimbabwe) em maio de 2009, que o ante-projecto fizesse integrasse a agenda legislativa do parlamento. Referiu então que o Ante-Projecto de Lei dos profissionais da comunicação social buscaria “revogar a parte da Lei de Acesso à Informação e Proteção da Privacidade (AIPPA) que trata do registro de jornalistas e questões de privacidade” No entanto, o Presidente Mugabe, não fez nenhuma referência ao AnteProjeto de Lei dos Profissionais da Comunicação Social, nem à esperada revogação ou emenda de leis repressivas como a AIPPA, Lei dos Serviços de Difusão, Lei da Ordem e Segurança Pública (POSA) e a Lei Penal (Codificação e Reforma) que representam grandes obstáculos à liberdade de imprensa, liberdade de expressão e acesso à informação. Também não houve tempo reservado 6R7KLVLV'HPRFUDF\" ,QWURGXomR