Apesar de administrar-se cursos
mediáticos nas duas instituições de ensino superior, não se traduziu em melhoria
dos padrões jornalísticos, possivelmente
porque os licenciados nem sempre ingressam na carreira jornalística. Ao invés
disso, encetam carreiras mais remunerativas, tal como as Relações públicas.
Recentemente, num planeamento
estratégico, o MISA recomprometeu-se
à capacitação de jornalistas mediante a
formação e outras intervenções. Estamos
convictos que isso resultará no aprimoramento do jornalismo, e a realização
do jornalismo de advocacia é necessária
para que as mudanças económico-sociais sejam mais rápidas.
No tangente às acções judiciais,
importa ressaltar que o jornalista John
Grobler venceu o caso de difamação
contra o partido no poder, SWAPO, após
a publicação de declarações difamatórias
a seu respeito no website do partido. Foi
tratado por “soldado Koevoet (ekakunya)
que, com os outros brutos fanáticos
do apartheid, cometeu várias atrocidades contra o povo namibiano.” e, “Em
suma, as suas mãos estão encharcadas
de sangue do povo namibiano.” A Free
Press Namibia e o The Namibian também tiveram uma vitória judicial quando

a alegação de difamação do ex-Director
Executivo da Câmara Municipal de Walvis
Bay, Augustinus Katiti, contra o jornal foi
rejeitado pelo tribunal supremo.
No entanto, em Outubro foram alvo
de mais um processo, aberto pelo piloto
Presidencial, Alois Nyandoro, que, segundo alega, um artigo publicado em 2010
foi difamatório. O processo continua.
Em Novembro, o jornal Informanté
recebeu uma ordem do tribunal a pagar uma indemnização de N$50,000 ao
Vice-Comissário Geral dos Serviços Correccionais, Tuhafeni Hangula. Segundo a
decisão do Juiz Dave Smuts, o jorna foi
incapaz de provar, numa escala de probabilidades, a veracidade das alegações
feitas contra Hangula.
Felizmente, temos um sistema judicial que não está a se desviar dos
princípios de um estado de direito que
garantem a prevalência da justiça.
Em conclusão, temos pouco mais de
um ano ante das eleições importantíssimas de 2014. O papel dos órgãos de
informação de informar, educar e, de
modo crítico, analisar a liderança política
e o seu desempenho será mais acentuado nessa época.
Esperamos, e é da nossa intenção,
que os órgãos de informação da Namíbia



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