governo, disse que para o governo o caso estava encerrado. Todavia, Ferial Haffajee, o editor do jornal Mail & Guardian não abandonou o caso tendo mesmo instituido procedimentos magistrais para a reabertura do caso. Haffajee disse: “Mushwana tentou enterrar alegações importante descobertas pelo o jornal Mail & Guardian e tentou contornar-nos do processo. Um jornal é edificado num pouco mais do que a sua credibilidade e reputação – Mushwana, voluntariamente procurou danificar a nossa reputação.” A Comissão independente das Autoridades para as Comunicações da Africa do Sul (ICASA), responsável pelo regulamento dos serviços das telecomunicações e radiodifusão, recebeu o seu novo presidente. Paris Mashile, que substituiu Mandla Langa, servirá esta comissão até 30 de Junho de 2010. Foram ainda nomeados sete conselheiros novos pelo presidente Thabo Mbeki, para exercerem mandatos de 2 à 5 anos. Em setembro, um comerciante e um DJ local em Kwazulu Natal, que rejeitaram um artigo publicado pelo Sunday World, submeteram sob cativeiro durante mais de duas horas, os vendedores. O par, exigiu pedido de descuplas em detalhe pelo artigo publicado. Mas tarde desculparam-se aos jornalistas envolvidos no artigo. A SABC começou o ano com a resignação de chefes sénior, nomeadamente, Peter Matlare, director executivo. Questionava-se a independência editorial da secção de notícias, que também esteve mergulhada em casos de resignação de oficiais sénior – que inclui Pippa Green o chefe dos serviços da Rádio, e a re-nomeação de Jimmi Matthews, chefe dos serviços noticiosos da televisão. Nesta altura, Dali Mpofu, tivera tomado o reinado como director executivo no dia 01 de Agosto, momentos em que circulavam especulações de que a morale nunca esteve tão baixa como naquela altura. Mpofu, notou a necessidade da transformação da SABC em emissor público genuine, com base no mandato dos serviços públicos. Mpofu, nem sequer tinha acabado de se acomodar no seu gabinete, quando surgiu o primeiro caso controverso – não emitir as imagens de Phumzile Mlambo-Ngcuka, nova vice-presidente, sendo “desprezada” pelos apoiantes do destituido vicepresidente Jacob Zuma, num rali alusivo ao dia das mulheres em Utrecht, Kwazulu Natal. Mpofu ordenou uma revisão interna sobre o incidente. Inicialmente, o emissor afirmou que tivera chegado tarde; mas a evidência das imagens mostraram que estiveram lá na altura. A comissão composta por duas pessoas, absolveu o emissor da censura e de tomar parte, porque a imagem nunca tivera sido enviada para consideração. Todavia, as perguntas com relação a sua independência continuaram sem resposta. A Corporação terá que trabalhar arduamente para assegurar que os seus telespectadores a considerem de estar a servir devidamente o público. Em octubro, o Fórum Nacional dos Editores Sul Africanos (SANEF), lançou a campanha designada “A liberdade dos Mídia é sua liberdade”. A campanha tinha como objectivo mostrar que a liberdade dos Mídia e a democracia eram a mesma coroa da moeda. Incluiu também, um programa que assegurava que a secção 205 do acto de procedimento criminal,que compel os jornalistas a revelar as suas fontes no tribunal, caso contrário seriam condenado a cadeia foi emendado. A SANEF continua em negociações com o governo com o objectivo de formular uma claúsula “desculpa justa” que deverá ser inserida na lei para assegurar que os jornalistas sejam livres do artigo 2005. Em octubro, o presidente Thabo Mbeki, fez a abertura da primeira conferência do Fórum Africano dos Editores (TAEF) em Kempton park, onde estiveram mais de 100 editores a nível do continente Africano. O tema da conferência foi “Reportar sobre a Africa para os Africanos So This Is Democracy? 2005 -102- Media Institute of Southern Africa